terça-feira, 13 de setembro de 2016

Qual é o sentido da vida?


Paz do Senhor, amigas!
Demoramos um pouco para postar aqui no blog, pois as demandas da vida muitas vezes nos impedem fazer tudo o que queremos, como também nos faz adiar planos, reajustar algumas pendências, e, enfim, dar uma reorganizada nas nossas vidas.
Acabamos de voltar de uma viagem maravilhosa à África do Sul, onde visitamos nossos missionários, e chegamos em paz, graças a Deus. De volta com vocês, queridas amigas, desejo tudo de bom, inclusive paciência para ler essa postagem, que trata de uma necessidade vital para o ser humano.
Uma pergunta devemos sempre fazer para nós mesmas: “Que sentido estou dando à minha vida?” Leia, e certamente você fará uma avaliação da sua vida e qual o propósito dela aqui na terra.
Todos os dias os meios de comunicação noticiam tragédias pessoais e familiares que envolvem homicídios e até suicídios. Por mais difícil que seja o quadro que essas pessoas enfrentam somos levados a refletir nos motivos que levam alguém a tomar tão extremas atitudes...

Como ter uma vida organizada

Querida, estamos de volta para falar de uma assunto muito importante!
Acredito que, como eu, você é uma mulher que gosta de ver tudo organizado, embora às vezes não tenha muito tempo para isso. Ou talvez você nunca tentou fazer um esforço para manter as coisas nos seus devidos lugares, ou nunca foi treinada na vida para tal, mas como nunca é tarde para aprendermos, pensando nisso, trago algumas dicas para nós, de como ter a nossa própria vida organizada. Disse Aristóteles: “é fazendo que se aprende a fazer aquilo que se deve aprender a fazer”. E enquanto dou dicas, aprendo a fazer o que é para fazer. Falo como o apóstolo Paulo: “o que eu aprendi… isso também vos ensinei” (1 Co 11.23).
Na verdade, até preparei umas dicas de como ter nossa casa organizada, mas pensei: que adianta tentarmos organizar a casa se a nossa vida é desorganizada, e a desorganização parte de dentro de nós? Para aprendermos bons hábitos, muitas vezes começamos a realizá-los “a duras penas”, para só depois de um tempo tornamos uma rotina em nossas vidas. Mas vale cada esforço, pois as principais beneficiadas somos nós mesmas. Depois de estabelecido o bom hábito, precisamos apenas ter o cuidado para não exagerarmos. Nossa avó já dizia: tudo em demasia é veneno. E é claro que todo exagero é prejudicial.
Então, O QUE DEVEMOS FAZER PARA TERMOS UMA VIDA ORGANIZADA?

Credo da Dona de Casa

Queridos, a paz do Senhor!
Depois de alguns dias ausente, estou de volta!
Gostaria de compartilhar com você, mulher de Deus, o Credo da Dona de Casa. Encontramos esse credo na web e traduzimos para você. Espero que sirva de ânimo e consolo e que você, querida mulher, sinta-se motivada pela Palavra de Deus a cumprir com alegria o seu papel de dona de casa. É uma honra para nós poder servir aqueles que Deus nos deu para cuidar.
Imprima esse texto, cole-o no espelho do seu banheiro, e todos os dias, ao levantar-se, leia e aplique cada confissão na sua vida diária. Deus abençoará sua família, seu casamento, seus filhos. Creia!
Tenha uma semana abençoada na presença do Grande Deus!



O temor a Deus e à Sua Palavra

Gosto muito de conversar com minhas irmãs e amigas da igreja, sempre que tenho oportunidade. Falamos dos eventos da igreja, das notícias da semana, da rotina do dia a dia… Mas o que mais me agrada é quando conversamos sobre as coisas de Deus. Sempre me sinto edificada ao ouvir testemunhos, e comentar textos bíblicos, ou a leitura de bons livros cristãos.
Você pode estar pensando: “Mas o que tem isso a ver com o título desta postagem?”
Bem, quero compartilhar algo que me impactou recentemente. Numa dessas conversas, uma das irmãs quis me mostrar um áudio de uma mensagem que lhe enviaram pelo “WhatsApp”: nela, uma mulher falava que iria meditar na característica do fruto do espírito – a paciência. Passa a ler, então, Gálatas 5.22, e começa a dar uma explicação da leitura feita. Enquanto fala, é interrompida por um filho que começa a atrapalhar aquela gravação. A mulher se irrita e passa a responder com palavrões cada vez que era importunada em sua gravação. Naquele momento, eu me indignei e disse: “Irmã, apague isso! Sei que você não tem culpa, mas não podemos compactuar com as obras da carne e nem sorrir com essa falta de respeito com a Palavra de Deus”.
Quando estava nesta “santa” indignação, o Espírito Santo falou ao meu coração,

A mulher de Jó – O coração como terra de pedregais

Jesus, explicando aos discípulos a parábola do semeador, disse:
…o que foi semeado em pedregais é o que ouve a palavra e logo a recebe com alegria; mas não tem raiz em si mesmo: antes, é de pouca duração; e, chegada a angustia e perseguição por causa da palavra logo se ofende (Mt 13.20-21).
Esse coração é muito parecido com o coração da mulher de Jó. Ela aparece somente uma vez em toda história, para dar um mal conselho ao seu marido, que em meio às angústias, enfermidades e provas, ainda mantinha a sua integridade para com Deus (Jó 2.9-10). O coração dessa serva não foi uma boa terra, ela não se preparou espiritualmente para o dia da adversidade. Veja suas palavras:
Então, sua mulher lhe disse: Ainda reténs a tua sinceridade? Amaldiçoa a Deus e morre. Mas ele lhe disse: Como fala qualquer doida, assim falas tu; receberemos o bem de Deus e não receberíamos o mal? Em tudo isto não pecou Jó com os seus lábios (Jó 2.9-10).
Já o seu esposo, Jó, frutificou para Deus nos momentos de aflição. Fica muito claro que o coração dele era uma boa terra, pois quando observamos tudo o que passou, a perda dos bens que possuía, a perda dos filhos queridos e a perda da sua saúde, contudo em nada ele reclamou, mas glorificou a Deus. A maioria das mulheres prefere que os acontecimentos ruins venham sobre elas, e não sobre suas famílias. Por certo aquela mulher desmoronou, diante de tanto infortúnio. E em pensa- mento, talvez cogitasse quais seriam os julgamentos a respeito de sua família, pois havia naquele tempo uma ideia de que se alguma catástrofe ou enfermidade acontecesse na vida de uma pessoa, ou família, era porque havia pecado diante de Deus e, portanto, estava sendo castigada. Para a esposa do servo Jó seria bem mais fácil resolver o problema dessa maneira: negar a fé e morrer. Ademais, podemos observar que ela, dentre toda a família, foi a que saiu ilesa; em nenhum momento vemos algum mal lhe atingindo. Era de se esperar, se ela estivesse firmada em Deus, essas palavras: “Querido, está vendo como Deus é sábio? Apesar de todas as perdas que tivemos, só restamos nós dois, e eu poderia estar com alguma doença qualquer, mas Deus me deixou com saúde para cuidar de você e interceder com você a Deus. Eu sei que Ele lhe restaurará”. Seria o conselho de uma mulher sábia, de uma mulher amiga.
O sábio diz: “Em todo tempo ama o amigo e na angústia nasce um irmão” (Pv 17.17). A mulher não entendeu que nada acontece na nossa vida sem a permissão de Deus. Jó entendeu, por isso a primeira atitude do servo de Deus, que tinha o seu coração como uma boa terra, foi adorar. Observe essa declaração, feita por um homem que nem sabia a origem da sua prova, mas sabia que o Controlador de todas as coisas estava acima dele:
Então, Jó se levantou, e rasgou o seu manto, e rapou a sua cabeça, e se lançou em terra e adorou. E disse: Nu sai do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor tomou; bendito seja o nome do Senhor. Em tudo isto, Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma (Jó 1.20-22)
Pmulherdejo2rovavelmente você também esteja passando por momentos semelhantes, e é difícil entender o desenrolar de sua história; quero apenas
lembrar-lhe que a história de Jó começou com satanás, mas o desfecho dela termina com Deus. Não faça do seu coração uma terra cheia de pedregais, como foi o da mulher de Jó, pois assim a Palavra não adquire profundidade, nem a semente da fé pode criar raízes profundas quando vem a tribulação. Quando alguém vive com base nas circunstâncias exteriores, sua fé é de pouca duração e a saída mais rá- pida nessas ocasiões é a desistência, como fez a mulher de Jó. Tenha sempre em mente que temos um adversário que se coloca todos os dias diante de Deus para nos acusar (Ap 12.10b), embora não o vejamos. Ele quer diminuir diante de Deus o nosso compromisso firmado com Ele. Ele tenta-nos convencer de que estamos com o Senhor apenas por interesses. Ele quer arruinar o nosso testemunho e nossa vida. Por meio de situações adversas, na família, nos negócios, ou até na vida espiritual, o inimigo tenta minar nossas estruturas. Mas lembre-se: por mais difícil que seja o quadro, Deus sempre está no controle de tudo. Aprenda essa lição:

Suportamos provações imerecidas, mas que são permitidas. A vida inclui provações que não merecemos, mas que devem, mesmo assim, ser suportadas. (…) Nunca poderemos explicar ou compreender completamente o mistério da vontade insondável de Deus. Não tente agarrar cada fio do seu plano profundo. Se resistir ao meu conselho neste ponto, ficará cada vez mais confuso, ressentido e finalmente amargo. Satanás vai então vencer. Suporte a provação permitida por Deus. Nada toca a sua vida que não tenha passado primeiro pelas mãos de Deus. Ele tem pleno controle e tem o direito soberano de permitir provações que não merecemos por ser Quem é (Charles Swindoll).
Meu desejo é que, no momento da prova, ainda que não entendamos nada, possamos olhar firmemente para Jesus, que é o Autor e o Consumador da fé (Hb 12.2), e assim triunfaremos. Se Deus lhe permitiu estar nessa situação em que se encontra, comece a adorar como Jó adorou, e no momento de desespero, faça a oração que ele fez: “Ainda que Ele me mate, nele esperarei” (Jó 13.15). Deus sabe de tudo. “Todas as coisas contribuem para o bem daqueles que amam a Deus” (Rm 8.28). Todas as coisas incluem as boas e as ruins. Vemos tão pouco, mas Ele vê além. O que está acontecendo hoje com você é necessário para o seu crescimento espiritual. Você não entende hoje, mas entenderá depois.
Mesmo que Deus esteja em silêncio diante de tudo o que está passando, creia, Ele está aí, bem junto de você. O silêncio dEle faz parte do processo de seu crescimento e aprendizagem. Assim fazendo, seu coração seguirá sendo uma terra boa, haverá muita terra para semente germinar e se aprofundar, por isso mesmo, não haverá lugar para abrolhos, espinhos e pedregais. Pelo contrário, haverá uma grande colheita, tanto material, como espiritual (Jó 42. 10-16). Essa promessa também pode lhe alcançar. Davi, em um de seus mais belos salmos, declarou:
O Senhor é a minha luz e a minha salvação; a quem temerei? O Senhor é a força da minha vida; de quem me recearei? Quando os malvados, meus adversários e meus inimigos, investiram contra mim, para comerem as minhas carnes, tropeçaram e caíram. Uma coisa pedi ao Senhor e a buscarei: que possa morar na Casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a formosura do Senhor e aprender no seu templo. Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; pôr-me-á sobre uma rocha (Sl 27.1,2,4,5).
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O coração de Davi era bem diferente do coração da mulher de Jó. Ele tinha convicção que no dia da adversidade, haveria um esconderijo secreto para ele! Quem confia no Senhor, pode contar com o escape providenciado por seu bondoso Pai Celestial. Com certeza, o coração de Davi era uma boa terra para a frutificação. Não foi sem motivo que o Senhor declarou a respeito dele: “Achei a Davi, filho de Jessé, varão conforme o meu co- ração, que executará toda minha vontade” (At 13.22).
E você, querida, já entendeu que tudo pertence a Deus e que, por isso mesmo, a qualquer momento tudo pode ir? Já compreendeu que as provações são o teste da sua fé em Deus? Na provação, faça como Jó, diga: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor” (Jó 1.21).
Judite Alves
(extraído do livro Mulher: Feita para Frutificar. p. 195-200. Editora Bereia)

Maridos, segurem a mão de suas esposas antes que seja tarde

Queridos,
Leiam o texto abaixo, escrito por R. C. Sproul Jr. Creio que edificará muito suas vidas.
Que Deus vos abençoe em Cristo.
Maridos, segurem a mão de suas esposas antes que seja tarde
O retorno que tenho recebido nos últimos anos pelo que escrevi a respeito da doença, da alta e da ausência da minha amada, é tanto constrangedor quanto encorajador. Eu me alegro especialmente quando ouço que as coisas que escrevi têm servido a outros em um momento de provação. Minha intenção continua sendo usar o que eu escrevi em um livro no futuro. Dito isso, ainda creio que a coisa mais vulnerável, mais perspicaz e mais útil que eu escrevi em toda essa jornada foi esse breve tuíte:
Queria ter segurado mais a mão dela — R.C. Sproul Jr. (@RCSproulJr) 4 de Maio de 2012
Provavelmente esse é o meu mais profundo arrependimento, de não ter segurado mais a mão dela.
Não significa, é claro, que eu nunca segurava a mão dela. É provável, contudo, que eu não o tenha feito tão frequentemente quanto ela gostaria. Segurar a mão dela comunica a ela de uma maneira simples, porém profunda, que nós estamos conectados. Tomar a mão dela é dizer: “Eu sou grato por nós sermos uma só carne”. Tomar a mão dela me diz: “Essa é osso dos meus ossos, carne da minha carne”. É uma liturgia, um hábito ordinário que lembra de ver mais claramente a extraordinária realidade de dois sendo feitos um. Mesmo em momentos de dificuldade ou discordância, isso teria comunicado: “Passaremos por isso juntos. Não largarei”.
Isso também teria lembrado a nós ambos da secreta, mas feliz verdade que escondemos um do outro; aquela realidade oculta que é tanto um constrangimento quanto uma vertiginosa alegria: que nós somos apenas crianças. O fato de termos filhos, pagarmos hipotecas, enfrentarmos dificuldades do tamanho do mundo adulto nunca muda, de fato, o que somos por dentro. Segurar a mão ela era como andar saltitante no parque. Segurar a mão dela era como piscar para ela, como quem quer dizer: “Eu sei que você também é só uma criança. Vamos ser amigos”.
Por outro lado, segurar mais a mão dela teria comunicado a nós dois meu próprio chamado de guiar tanto ela quanto a nossa casa. O ato de segurar a mão é uma maneira de dizer tanto “você está segura comigo”, quanto “siga-me em uma aventura!” Isso teria me lembrado de que não existe renúncia, não existe fuga, não há como retroceder diante da responsabilidade, e enquanto eu a conduzia, seria um constante lembrete de que eu conduzo não por amor a mim, mas por amor a ela.
Segurar mais a mão dela teria falado com clareza ao mundo que nos observa. Teria comunicado: “Existe um homem que ama a sua mulher”. Fico triste com o fato de que tantos só descobrem isso após sua esposa ter falecido. Contudo, talvez acima de tudo, eu gostaria de ter segurado mais a mão dela para que eu ainda pudesse sentir isso mais claramente. Queria que tivesse sido um hábito tão constante, que até agora minha mão estivesse no formato que ficava quando eu segurava na mão dela toda vez que eu entro no carro. Queria que eu pudesse cair no sono sentindo a mão dela na minha.
Eu sei de tudo isso, felizmente, porque eu segurei a mão dela. Eu recebi todas as bênçãos descritas acima. Eu só queria que tivesse recebido mais delas. Não custa nada e produz dividendos até hoje. Se, para você, não é tarde demais, faça o investimento. Segure a mão dela sempre que tiver uma chance. Você não vai se arrepender.
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Por: R. C. Sproul Jr. © 2014 Ligonier Ministries. Original: Husbands, Hold Your Wife’s Hand.
Tradução: Alan Cristie. Revisão: Vinícius Musselman Pimentel. © 2014 Ministério Fiel. Todos os direitos reservados. Website: MinisterioFiel.com.br. Original: Maridos, segurem a mão de suas esposas antes que seja tarde.
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