sábado, 12 de maio de 2018

Ser mãe



Ser mãe e cuidar dos filhos é certamente o trabalho mais importante do mundo...

Mães não se formam nos grandes centros acadêmicos ou profissionais...
Mães nascem da vida, do desejo profundo de dar valores eternos à existência de outros...

Toda grande personalidade tem uma história de amor com sua mãe...
Para cada Isaque há uma Sara, para cada Samuel uma Ana, para cada Moisés há uma Joquebe e para cada Timóteo uma Eunice...

Deus deu às mães uma perspicácia para entender as sutilezas das crianças ao mesmo tempo em que sente dentro de si o compromisso vital de tornar aquelas pequenas criaturas, homens e mulheres de bem.

Elas entendem que seus filhos são como um jardim. O jardim precisa da água, que é a ternura, o abraço, o afeto, o perdão, o amor... 
Mas precisa também da capinagem, que é a disciplina, a correção amorosa, os limites, a restrição dos impulsos carnais...
Crianças que são podadas e regadas crescem mais e com mais valor. 

Boas mães são sempre o mais valioso bem do filhos, da família, da nação... 
Sem elas todo esforço humano seria vazio. 
Sim, tudo o que existe no mundo, existe porque há mães que cuidam, que protegem, que alimentam, que dedicam suas vidas na formação de crianças.

Cada mãe é única para seu filho... 

Por isso, mãe, nesse dia eu peço para que você avance o filme de sua vida: veja-se no final dela, já idosa, sem forças para desempenhar trabalhos, ou empreender projetos. Coloque-se lá e pergunte a si mesma: o que terá sido mais importante?

Com certeza diremos que foram os anos em que geramos, os anos em que fomos mães, os anos em que ensinamos as verdades eternas...
Deus nos deu o "direito de primogenitura" na criação de nossos filhos... 
Não deixemos, pois, que os valores efêmeros da vida roubem de nós aquilo pelo qual nos regozijaremos ao envelhecer, ou, roube a nossa alegria e coroa na eternidade...

Quando recebemos um filhos em nossos braços, recebemos de Deus um recado que diz: eu confio em você. Você é a pessoa que escolhi para conduzir este menino a Mim.

Cumpramos essa nobre missão com a mesma fé das mulheres do passado. O dia chegará em que diremos: "Eis-me aqui, Senhor, com os filhos que o Senhor me deu".

Deus conta conosco. Deus conta com você. 

Feliz dia das mães! 

(Judite Alves)









domingo, 6 de maio de 2018

Nossa luta é contra o próprio ego



A temperança está ligada a uma vida de renúncia, de disciplina e de freio. Paulo, referindo-se à sua luta pessoal se expressou: “Pois assim corro, não como a coisa incerta; assim combato, não como batendo no ar. Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo a servidão, para que, pregando aos outros, eu mesmo não venha ser reprovado” (1 Co 9.26-27).

Essa é a nossa luta, amada, lutar contra nós mesmas, nossos desejos, nosso temperamento. Sua maior luta é consigo mesma; a sua cruz não é seu querido marido, não são seus lhos, nem tampouco seus irmãos. A sua cruz é você mesma, e você a tem que levar diariamente. Para onde quer que for, o seu ego, seu eu, a acompanha. É como o casco da tartaruga: para onde ela vai, tem que levar o casco. Assim somos nós.

Eu interpreto as palavras do apóstolo aos coríntios da seguinte maneira: “Em vez de espancar alguém, ferir a alguém, eu devo brigar ou combater comigo mesmo, a m de que Cristo cada dia seja glorificado na minha vida através de minhas atitudes, ou seja, do meu modo de agir, o meu comportamento diante de determinada situação, o meu modo de atuar no mundo deve refletir a glória de Deus”.

Alguns comentaristas pontuam que, quando Paulo fala na luta, essa metáfora “esmurro meu corpo”, refere-se aos movimentos do boxe, que de acordo com o original grego significa que ele dirigia seu golpes contra ele mesmo a m de derrubar-se. Derrubar seu corpo, seus apetites carnais, seus desejos desviados, que queriam derrotá-lo em sua vida espiritual. O domínio próprio é muitas vezes dizer não a você mesmo, e sim para Deus. Outras vezes, é dizer sim para você e sim para Deus.

Como exemplo, podemos citar Davi, que exercitou o domínio próprio em alguns momentos de sua vida, como quando, certo dia, teve a oportunidade de matar o rei Saul. O autodomínio levou-o a dizer: “Não faça tal” (1 Sm 24.7,9). Mas, em outra ocasião, infelizmente ele não se dominou: quando viu Bate-Seba banhando-se, logo a tomou como mulher, adulterou e ainda ordenou o homicídio do marido dela. Oh, querida! Devemos estar sempre cultivando o domínio próprio, porque podemos em um minuto, por falta dele, arruinar toda a nossa vida.


(Judite Alves, trecho do livro A Mulher e a Frutificação)
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